Principais teorias de modelos de negócios
Não é o objetivo desse post aprofundar-se nas diversas teorias que envolvem os modelos de negócios, mas sim traçar um panorama geral sobre algumas delas. Nesse segundo post, falamos brevemente sobre SA – Strategic Alliances e RSP – Risk Sharing Partnership
Alianças Estratégicas (SA – Strategic Alliance)
Alianças estratégicas muitas vezes estão associadas a outras teorias como a RBV (Resource based view), que explica a vantagem competitiva da empresa baseada em seus recursos e competências. Em geral, a busca por parcerias estratégicas ocorre pela necessidade de se complementar capacidades ou competências internas, por razões de origem técnica (engenharia, tecnologia, P&D), relacionadas à capacidade de produção, ou ainda em virtude de recursos financeiros. Podemos classificar as alianças em pelo menos quatro categorias: Joint Ventures com igual participação entre as partes; alianças estratégicas com participação minoritária; alianças estratégicas de longo prazo baseadas em contratos (LTA – Long Term Agreement) e Alianças Estratégicas por projeto definido (Spot ou SPC – Specific Purpose Contract).
As Alianças Estratégicas podem ter quatro diferentes objetivos:
1- Defensivo: para reduzir as diferenças em relação á concorrência
2- Ataque: Visando otimizar relacionamento com fornecedores ou parceiros para reduzir custos, informações e/ou competências.
3- Compartilhamento/Divisão de Custos: Para reduzir despesas com P&D no investimento em tecnologia.
4- Expansão dos negócios: Por aumento do portfólio ou cobertura geográfica.
Parceria de Compartilhamento de Risco (RSP – Risk Sharing Partnership)
Como um tipo particular de aliança estratégica, temos o RSP> Quando, por qualquer razão, é inapropriado para a empresa “verticalizar” a fabricação, mas ao mesmo tempo os custos de transação (TCT) são muito elevados, pode-se optar por um tipo de aliança estratégica, cujos riscos (em geral financeiros), são compartilhados entre os parceiros, em contrapartida de uma divisão também das vendas e dos lucros futuros do projeto. Ou seja, o parceiro acredita no sucesso do projeto e portanto investe em conjunto para o seu desenvolvimento. No caso do RSP, procura-se mais do que simplesmente terceirizar as atividade que não sejam core: trata-se na verdade de estabelecer-se um processo de colaboração ativa, que adicione valor ao produto final, na busca pelo estado da arte em desenvolvimento e inovação.
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