Há praticamente 16 meses o mundo registrava o primeiro caso de covid-19 em Wuhan, epicentro da doença na China. Desde então 3,5 milhões de pessoas morreram em todo o mundo e outros mais de 168 milhões foram infectadas.
No Brasil desde Março de 2020, muitos de nós por conta da pandemia entramos no modelo Home Office de trabalho, com todos os seus prós e contras. Alguns viram nesse novo modelo a chance de estarem mais próximos da família, dos filhos, de morarem fora dos grandes centros urbanos. Outros tiveram que lidar com os filhos pequenos também fazendo aulas de forma on-line, falta de banda da internet para tanta demanda, a reforma do vizinho, o aspirador de pó e a falta de um espaço planejado e ergonomicamente adequado para longas jornadas de reunião (porque tudo agora tornou-se uma reunião, até mesmo a discussão que se tinha na área do café).
Mas como tudo passa, a pandemia também vai passar e com a aceleração da vacinação isso pode já estar mais próximo. Por conta disso, existem dúvidas como será o novo modelo de trabalho. Híbrido com certeza, mas qual a proporção que o home-office ocupará das nossas jornadas semanais. Se num passado recente, trabalhar alguns dias na semana desde casa era um desejo de muitos de nós, hoje existem pontos de vista divergentes.
Mas qual a visão das organizações a esse respeito. De acordo com uma nova pesquisa da McKinsey com 100 executivos de diferentes setores e geografias, as organizações têm certeza de que o trabalho pós-pandêmico será híbrido. Depois disso, os detalhes ainda não são claros. No futuro pós pandemia do trabalho, nove em cada dez organizações combinarão trabalho remoto e local, de acordo com essa mesma pesquisa.
A pesquisa confirma também que a produtividade e a satisfação do cliente aumentaram durante a pandemia.
Então por que mudar?
Embora perceba-se um aumento de produtividade por conta desse modelo adotado durante a pandemia, como resultado, muitos funcionários das empresas sentem um maior nível de stress e também sentem-se mais ansiosos. A sustentabilidade dos ganhos de produtividade dos tempos de confinamento, pode muito bem depender de como os líderes lidam com a ansiedade que seus funcionários sentem e os níveis associados de esgotamento. Mas isso seria sustentável?
Apesar da adoção de um modelo híbrido, no entanto, a maioria das organizações apenas começou a pensar em como realizar um mix mais permanente de trabalho remoto e local para todas as funções que não são essenciais para serem executadas no escritório.
O gráfico a seguir, extraído da pesquisa da McKinsey, oferece a percepção dos executivos que estão avaliando as particularidades do trabalho híbrido.
Antes da crise do COVID-19, a maioria das organizações exigia que os funcionários passassem a maior parte do tempo no local de trabalho. Mas, à medida que a pandemia diminui, os executivos dizem que o modelo híbrido, no qual os funcionários trabalham remotamente e no escritório se tornará muito mais comum.
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